Museu Antonio Parreiras
Museu Antonio Parreiras

O Museu Antonio Parreiras é, hoje, um conjunto formado por três edifícios de características ecléticas, implantados em terreno em aclive e permeados por um jardim, em obras. O edifício principal é a antiga residência de Antonio Parreiras, com dois pavimentos de uso de salas de exposições, a administração e as áreas de serviços. A segunda edificação é o atelier, também com dois pavimentos, mas hoje fechado para visitação pública. A terceira edificação, a Vila Olga, onde se encontra o acervo técnico do Museu com as obras do próprio Antonio Parreiras e outros artistas.

Toda a área possui um enorme potencial de articulação aos outros patamares com acessos alternativos e mais confortáveis aos dos jardins, bem como o de servir como anexo ao museu.

 

O museu está fechado temporariamente para obras, antes de ser reaberto ao público com nova programação.

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Histórico:

O projeto da Casa Principal foi elaborado pelo arquiteto paulista Ramos de Azevedo. Localizado no bairro do Ingá, o MAP abriga obras, documentos, livros e objetos que pertenceram a Antonio Parreiras, além de duas outras coleções: de arte brasileira do século XIX e início do século XX, e de arte estrangeira dos séculos XVII ao XIX. O complexo arquitetônico foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1967, e segmenta-se em três prédios e jardins em estilo romântico, planejados pelo próprio artista.

 

O Artista:

Pintor, desenhista e professor, Antonio Parreiras iniciou estudos artísticos na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 1883, como aluno do artista alemão Georg Grimm. Em 1884, abandonou a Academia, acompanhando seu mestre e um grupo de discípulos que formariam o Grupo Grimm - marco da pintura de paisagem na arte brasileira.

Sua vida como artista profissional começou com uma série de excursões a praias e florestas virgens de diversos estados do país, experiência que serviu de imersão para a realização de suas pinturas de paisagens, até a primeira de muitas viagens de estudos que faria à Europa, a partir de 1888. No fim do século XIX, fundou, em Niterói, a Escola do Ar Livre.

Nos primeiros anos do século XX, iniciou nova etapa de sua pintura com temas históricos e nus femininos, premiados constantemente nos salões de arte franceses. No entanto, nunca deixou de voltar ao seu gênero predileto da pintura de paisagem. Em 1926, amplamente consagrado como artista, publicou seu livro autobiográfico História de um Pintor Contada por Ele Mesmo, graças a qual ingressou na Academia Fluminense de Letras.

Faleceu em 1937, deixando vasta obra e importante legado à arte brasileira.

 

O Acervo:

Coleção Antonio Parreiras – adquirida através da família do pintor após seu falecimento, formou o núcleo inicial do acervo do museu, e integra conjuntos ligados à interpretação paisagística, à representação de fatos históricos, e às figuras humanas — em particular, nus femininos. A coleção possui pinturas e desenhos datados de 1883 a 1937, livros, fotografias, documentos e objetos do artista.

Coleção Arte Brasileira do Século XIX – reúne a coleção particular de Antonio Parreiras, além de obras adquiridas da coleção do antigo Departamento de Propaganda e Difusão Cultural do Estado do Rio de Janeiro. No acervo, pinturas e desenhos de artistas como Victor Meirelles, Pinto Bandeira, Henrique Bernardelli, Eliseu Visconti, entre outros.

Coleção Arte Brasileira do Século XX – abrange peças da coleção particular de Antonio Parreiras e obras premiadas nos Salões Fluminenses de Belas Artes. São trabalhos de artistas como Georgina de Albuquerque, Quirino e Hilda Campofiorito, Almeida Junior, Israel Pedrosa, entre outros.

Coleções Arte Estrangeira e Alberto Lamego – além de contar ainda com alguns exemplares da coleção de Parreiras, possui obras advindas da coleção do jornalista Alberto Lamego, adquiridas pelo Governo do Rio de Janeiro em 1950. Dentre as obras, as mais representativas são pinturas e desenhos das escolas holandesa, flamenga, francesa e italiana dos séculos XVI ao XIX.

Arquivo Histórico - abriga documentos e fontes primárias como cartas, recibos, convites, cartões, fotografias, negativos de vidro e impressos que pertenceram a Antonio Parreiras e sua família, e, que contam um pouco da história do grande pintor, além de fornecerem um panorama dos hábitos, costumes e eventos de sua época. Também há fotografias que documentam momentos importantes da história do museu. Estão catalogados hoje 1808 manuscritos, 873 fotografias e 264 negativos de vidro.

 

INFORMAÇÕES

 

Redes Sociais

Facebook.

 

Endereço: R. Tiradentes, 47 - Ingá, Niterói - RJ, 24210-510.

Telefone: 21 2717-1414.

e-mail: map.diretoria@gmail.com

 

Horário de Visitação:

O museu está fechado para o público, devido a obras de restauração e readequação dos espaços.

Os setores de pesquisa e a biblioteca estão disponíveis mediante agendamento prévio, de segunda a sexta, das 10h às 17h.

 

Informações Técnicas:

Metragem interna (áreas construídas): 672 m².

Metragem externa: 4.110 m².

Metragem do terreno anexo: 1056 m².

 

Como Chegar

Barca + Ônibus:

Linhas da Praça Araribóia:

17 (Charitas).

32 (Cachoeira).

33 (Jurujuba).

46 (Várzea das Moças).

47 (Vital Brazil).

49 (Fonseca x Icaraí x Centro).

53 (Santa Rosa).

57 (Santa Rosa).

60 (Ilha da Conceição x Icaraí).

Obs.: Descer no segundo ponto do Ingá, em frente ao "Pérola Supermercados".

 

GPS: Google Maps.