Casa da Marquesa
Casa da Marquesa

 

A Casa da Marquesa de Santos, foi presente do Imperador Dom Pedro I para Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, em 1827.  Raro exemplar arquitetônico do século XIX, é uma das primeiras edificações tombadas pelo IPHAN, em 1938.

A Casa da Marquesa é o ponto de partida para apresentar a importância da mulher na História e na Cultura brasileira. Buscará também valorizar a Casa e, ainda, contribuir na requalificação do bairro de São Cristóvão, valorizando seu status.

Visando a dar um novo uso à Casa da Marquesa, a SECEC pretende implantar uma visão de emponderamento feminino. A Casa da Marquesa de Santos apresenta uma aura graciosa e romântica, mesclando temas do universo feminino com o universo neoclássico.

 

O Acervo                     

A coleção começa pela própria Casa da Marquesa e conta também com objetos e acessórios do século XIX utilizados pela família imperial. Além disso, o Museu promoverá exposições temporárias, itinerantes e receberá exposições externas.

Histórico

A Casa da Marquesa de Santos está situada no bairro Imperial de São Cristóvão. É o solar que pertenceu à Marquesa de Santos, que ali viveu entre 1827 e 1829.

O romance de Dom Pedro I e Domitila de Castro e Melo, a Marquesa de Santos, iniciou-se em 1822 e durou sete anos. O imperador adquiriu um terreno com duas chácaras, bem próximo da residência real, no Paço de São Cristóvão, atual Quinta da Boa Vista.

A história da propriedade do solar remonta ao ano de 1826, quando o imperador Dom Pedro I adquiriu o terreno que abrigava um prédio de dois pavimentos e designou o arquiteto francês Pierre-Joseph Pézerat para conceber um novo projeto arquitetônico para o imóvel.

A reforma e adaptação do antigo casarão colonial que ali existia fizeram surgir um palacete em estilo neoclássico, graças ao arquiteto do Imperador. As pinturas decorativas foram confiadas a Francisco Pedro do Amaral, aluno de Debret.

A mitologia greco-romana, nos baixos-relevos, dá o tom nas decorações no exterior da casa e nos forros dos salões superiores, sendo atribuídos aos irmãos Marc e Zephirin Ferrez, escultores da missão artística francesa. A maioria das janelas e portas do solar possui bandeiras de vidro, com caixilhos decorados na forma de corações, conferindo um ar de romantismo à casa. Os assoalhos são de madeira brasileira trabalhada.

Entre 1827 e 1829, o Palacete do Caminho Novo, que mais tarde se tornou conhecido como Solar da Marquesa, foi cenário do romance vivido pelo Imperador e a Marquesa de Santos.

Da Quinta da Boa Vista, residência do Imperador, Dom Pedro podia avistar o solar. Na fachada interna, duas escadarias, em um elegante desenho de curvas sinuosas, conduzem a um agradável jardim com um largo cercado de árvores frondosas.

Em 1829, o romance de Dom Pedro I e a Marquesa de Santos chega ao fim. O solar, então, é vendido. Ao longo do século XIX, passa por vários proprietários, entre eles o barão de Vila Nova do Ninho - que o reforma e imprime na fachada a data de 1851, como marco da reinauguração - e o barão de Mauá, que lá reside entre 1869 e 1882, sendo responsável por novas adaptações, inclusive as sobreposições de pinturas na sala de música, no piso superior.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1938, o prédio constitui a principal riqueza do museu, guardando em seus belos salões decorados, lembranças do período imperial.

 

Redes Sociais

https://www.instagram.com/casadamarquesa/

 

 

Informações

Informações

CONTATO

Telefone: +55 21  2216 8500 (ramais 206 e 267)

Horário de visitação:

Fechado para obras.

Informações Técnicas:

Metragem Interna 1600m²

Metragem Externa 4600m²

 

Endereço

https://www.google.com/maps?ll=-22.904595,-43.21704&z=16&t=m&hl=pt-BR&gl=BR&mapclient=embed&cid=343047938855222475